Nuno da Cunha
Nuno da Cunha | |
---|---|
Portrait of Nuno da Cunha in Livro de Lisuarte de Abreu, c. 1560. | |
Governor of Portuguese India | |
In office 1529–1538 | |
Monarch | John III of Portugal |
Preceded by | Lopo Vaz de Sampaio |
Succeeded by | Garcia de Noronha |
Personal details | |
Born | 1487 Kingdom of Portugal |
Died | 5 March 1539 Cape of Good Hope |
Spouse(s) | Maria da Cunha Isabel da Silveira |
Nuno da Cunha (c. 1487 – 5 March 1539) was a Portuguese admiral who was governor of Portuguese possessions in India from 1529 to 1538. He was the governor of Portuguese Asia that ruled for more time in the sixteenth century in a total of nine years. He was the son of Antónia Pais and Tristão da Cunha, the famous Portuguese navigator, admiral and ambassador to Pope Leo X. Nuno da Cunha proved his mettle in battles at Oja and Brava, and at the capture of Panane, under the viceroy Francisco de Almeida. Named by João III ninth governor of Portuguese possessions in India, he served from April 1529 to 1538. He was named to end the government of governor Lopo Vaz de Sampaio (1526–1529) and brought orders, by King John III of Portugal, to send Sampaio in chains for Portugal. This delicate mission by the King was justified by their close connection ever since the king was still a prince.
On his passage to Goa, he subdued the pirates at Mombasa who had been harassing the coast of Portuguese Mozambique. Mozambique had been brought within the Portuguese trading orbit and provided watering stations essential to Portugal's lifeline to the west coast of India. Nuno's brothers Pero Vaz da Cunha and Simão da Cunha were expected to serve under him as second and third in command, a form of nepotism that was expected in the Portuguese Estado da Índia. However, they died on the voyage, and Nuno was forced to rely upon local networks of clientage in Goa during his long rule.
In 1529, Nuno sent an expedition that sacked and burned the city of Damão on the Arabian Sea at the mouth of the Damão River, about 100 miles north of Mumbai in the Muslim state of Gujarat. Forces under his control captured Baxay (now Vasai, often mistaken for Basra in Iraq) from the Muslim ruler of Gujarat, Bahadur Shah, on 20 January 1533. The next year, renamed Bassein, the city became the capital of the Portuguese province of the North, and the great citadel of black basalt, still standing, was begun. (It was completed in 1548.)
Forced to return to Portugal as a result of court intrigues, he was shipwrecked at the Cape of Good Hope and drowned. His first marriage was to Maria da Cunha, and his second marriage was to Isabel da Silveira. The main source for Nuno da Cunha's career is the Portuguese historian João de Barros (1496–1570), famous for his history of the Portuguese in their overseas territories. The work, Asia de Ioam de Barros, dos fectos que os Portuguezes fizeram no descobrimento e conquista dos mares e terras do Oriente, is full of lively detail, with incidents described like the king of Viantana's killing of the Portuguese ambassadors to Malacca with boiling water and their bodies thrown to dogs.
Gallery
See also
External links
- Portugal: Dicionario Historico
- Cunha coat-of-arms
- Andreia Martins de Carvalho, "Family networks and clientelism: impact on the political structure and decision making of the “Estado da Índia”": abstract
- v
- t
- e
- Dom Francisco de Almeida 1505–1509
- Afonso de Albuquerque 1510–15
- Lopo Soares de Albergaria 1515–18
- Diogo Lopes de Sequeira 1518–22
- Dom Duarte de Menezes 1522–24
- Dom Vasco da Gama 1524
- Dom Henrique de Menezes 1525–26
- Lopo Vaz de Sampaio 1526–29
- Nuno da Cunha 1529–38
- Dom Garcia de Noronha 1538–40
- Dom Estêvão da Gama 1540–42
- Martim Afonso de Sousa 1542–45
- Dom João de Castro 1545–48
- Garcia de Sá 1548–49
- Jorge Cabral 1549–50
- Dom Afonso de Noronha 1550–54
- Pedro Mascarenhas 1554–55
- Francisco Barreto 1555–58
- Dom Constantino de Bragança 1558–61
- Dom Francisco Coutinho 1561–64
- João de Mendonça 1564
- Dom António de Noronha 1564–68
- Dom Luís de Ataíde 1568–71
- Dom António de Noronha "Catarraz" 1571–73
- António Moniz Barreto 1573–76
- Dom Diogo de Menezes 1576–78
- Fernão Teles de Menezes 1581
- Francisco de Mascarenhas 1581–84
- Dom Duarte de Menezes 1584–88
- Dom Manuel de Sousa Coutinho 1588–91
- Matias de Albuquerque 1591–97
- Dom Francisco da Gama 1597–1600
- Aires de Saldanha 1600–05
- Martim Afonso de Castro 1605–07
- Aleixo de Meneses 1607–09
- André Furtado de Mendonça 1609–10
- Rui Lourenço de Távora 1610–12
- Dom Jerónimo de Azevedo 1612–17
- Dom João Coutinho 1617–19
- Fernão de Albuquerque 1619–22
- D. Francisco da Gama (second time) 1622–28
- Luís de Brito e Meneses 1629–29
- Miguel de Noronha 1629–35
- Pero da Silva 1635–39
- António Teles de Meneses 1639–40
- João da Silva Telo e Meneses 1640–44
- Filipe Mascarenhas 1644–51
- João da Silva Telo e Meneses 1651
- Vasco Mascarenhas 1652–55
- Brás de Castro 1655
- Rodrigo Lobo da Silveira 1655–56
- Manuel Mascarenhas Homem 1656
- António de Melo e Castro 1662–66
- João Nunes da Cunha 1666–68
- Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque 1671–76
- Dom Pedro de Almeida 1676–78
- António Brandão 1678–81
- Francisco de Távora 1681–86
- Rodrigo da Costa 1686–90
- Dom Miguel de Almeida 1690–91
- Pedro António de Meneses Noronha de Albuquerque 1692–97
- António Luís Gonçalves da Câmara Coutinho 1697–1701
- Caetano de Melo e Castro 1702–1707
- Dom Rodrigo da Costa 1707–12
- Vasco Fernandes César de Meneses 1712–17
- Sebastião de Andrade Pessanha 1717
- Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses 1717–20
- Francisco José de Sampaio e Castro 1720–23
- Cristóvão de Melo 1723
- João de Saldanha da Gama 1725–32
- Pedro de Mascarenhas 1732–40
- Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses 1740–42
- Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos 1745–50
- Francisco de Assis de Távora 1750–54
- Luís Mascarenhas 1754–56
- Manuel de Saldanha e Albuquerque 1758–65
- João José de Melo 1768–74
- Filipe de Valadares Sotomaior 1774
- Dom José Pedro da Câmara 1774–79
- Dom Frederico Guilherme de Sousa Holstein 1779–86
- Francisco da Cunha e Meneses 1786–94
- Francisco António da Veiga Cabral da Câmara 1794–1806
- Dom Bernardo José Maria da Silveira e Lorena 1806–16
- Dom Diogo de Sousa 1816–21
- Dom Manuel da Câmara 1823–25
- Dom Manuel Francisco Zacarias de Portugal e Castro 1826–35
- Bernardo Peres da Silva 1835
- Dom Manuel Francisco Zacarias de Portugal e Castro 1835
- Joaquim Manuel Correia da Silva e Gama 1835
- Bernardo Peres da Silva 1836–37
- Simão Infante de Lacerda de Sousa Tavares 1837–39
- José António Vieira da Fonseca 1839
- Manuel José Mendes 1839–40
- José Joaquim Lopes Lima 1840–42
- Francisco Xavier da Silva Pereira 1842–43
- Joaquim Mourão Garcez Palha 1843–44
- José Ferreira Pestana 1844–51
- José Joaquim Januário Lapa 1851–55
- António César de Vasconcelos Correia 1855–64
- José Ferreira Pestana 1864–70
- Januário Correia de Almeida 1870–71
- Joaquim José Macedo e Couto 1871–75
- João Tavares de Almeida 1875–77
- António Sérgio de Sousa 1877–78
- Caetano Alexandre de Almeida e Albuquerque 1878–82
- Carlos Eugénio Correia da Silva 1882–86
- Francisco Joaquim Ferreira do Amaral 1886
- Augusto César Cardoso de Carvalho 1886–89
- Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque 1889
- Vasco Guedes de Carvalho e Meneses 1889–91
- Francisco Maria da Cunha 1891
- João Manuel Correia Taborda 1891–92
- Francisco Teixeira da Silva 1892–93
- Rafael Jácome de Andrade 1893–94
- João Manuel Correia Taborda 1894
- Elesbão José de Bettencourt Lapa 1894–95
- Rafael Jácome de Andrade 1895–96
- Prince Afonso Henriques de Bragança 1896
- João António de Brissac das Neves Ferreira 1896–97
- João Manuel Correia Taborda 1897
- Joaquim José Machado 1897–1900
- Eduardo Augusto Rodrigues Galhardo 1900–05
- Arnaldo de Novais Guedes Rebelo 1905–07
- José Maria de Sousa Horta e Costa 1907–10
- Francisco Manuel Couceiro da Costa 1910–17
- Francisco Maria Peixoto Vieira 1917
- José de Freitas Ribeiro 1917–19
- Augusto de Paiva Bobela da Mota 1919–20
- Jaime Alberto de Castro Morais 1920–25
- Francisco Maria Peixoto Vieira 1925
- Mariano Martins 1925–26
- Tito Augusto de Morais 1926
- Acúrcio Mendes da Rocha Dinis 1926–27
- Pedro Francisco Massano de Amorim 1927–29
- Acúrcio Mendes da Rocha Dinis 1929
- Alfredo Pedro de Almeida 1929–30
- João Carlos Craveiro Lopes 1930–36
- Francisco Craveiro Lopes 1936–38
- José Ricardo Pereira Cabral 1938–45
- Paulo Bénard Guedes 1945–46
- José Ferreira Bossa 1946–47
- José Alves Ferreira 1947–48
- Fernando de Quintanilha e Mendonça Dias 1948–52
- Paulo Bénard Guedes 1952–58
- Manuel António Vassalo e Silva 1958–61