Antônio Balbino
Antônio Balbino | |
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Antônio Balbino, em 1955. | |
Deputado estadual pela Bahia | |
Período | 1935-1937 1947-1951 |
Deputado federal pela Bahia | |
Período | 1 de fevereiro de 1951 até 7 de abril de 1955 |
1.° Ministro da Saúde do Brasil | |
Período | 6 de agosto de 1953 até 22 de dezembro de 1953 (como ministro da educação e saúde pública) |
Presidente | Getúlio Vargas |
Sucessor(a) | Miguel Couto Filho |
10.° Ministro da Educação do Brasil | |
Período | 25 de junho de 1953 até 2 de julho de 1954 |
Presidente | Getúlio Vargas |
Antecessor(a) | Péricles Madureira de Pinho |
Sucessor(a) | Edgar Santos |
33º Governador pela Bahia | |
Período | 7 de abril de 1955 até 7 de abril de 1959 |
Antecessor(a) | Régis Pacheco |
Sucessor(a) | Juracy Magalhães |
Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil | |
Período | 24 de janeiro de 1963 até 27 de junho de 1963 |
Presidente | João Goulart |
Antecessor(a) | Otávio Augusto Dias Carneiro |
Sucessor(a) | Egídio Michaelsen |
Ministro da Fazenda do Brasil | |
Período | 11 de março de 1963 até 26 de março de 1963 |
Presidente | João Goulart |
Antecessor(a) | San Tiago Dantas |
Sucessor(a) | Carvalho Pinto |
Senador pela Bahia | |
Período | 1 de fevereiro de 1963 até 31 de janeiro de 1971 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Antônio Balbino de Carvalho Filho |
Nascimento | 22 de abril de 1912 Barreiras, Bahia |
Morte | 5 de maio de 1992 (76 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Custódia Rocha de Carvalho Pai: Antônio BaIbino de Carvalho |
Alma mater | Faculdade Nacional de Direito |
Cônjuge | Tysla Veloso Viana Balbino de Carvalho |
Parentesco | Ney Ferreira (sogro) |
Partido | PSD (1945-1965) MDB (1966-1971) |
Profissão | jornalista, professor e advogado |
Antônio Balbino de Carvalho Filho (Barreiras, 22 de abril de 1912 — Rio de Janeiro, 5 de maio de 1992) foi um político brasileiro, governador da Bahia, ministro do Brasil e senador da República.
Biografia
Formou-se em direito na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde contribuiu para diversas publicações. Diplomando-se em 1932, fez curso na Sorbonne de economia política.
Voltando para Salvador, logo torna-se professor de Finanças na Faculdade de Direito da Bahia e leciona também na Faculdade de Filosofia.
Na política é deputado constituinte estadual nos anos de 1937 e de 1947; foi deputado federal e ministro da Educação e Saúde no governo de Getúlio Vargas (1951-54), governador do Estado da Bahia, ministro dos Negócios da Indústria e Comércio do Governo João Goulart e finalmente senador até 1971, quando afastou-se da vida pública.
Atuou, ao lado de Otávio Mangabeira, na Bahia, no Getulismo e, quando do Golpe Militar de 1964, instituído o bipartidarismo em 1966, filia-se ao MDB. Foi sogro de Ney Ferreira.
Era casado com Tysila Veloso Viana Balbino de Carvalho. É citado na música "Tradição" de Gilberto Gil, gravada pelo compositor em três álbuns: "Cidade do Salvador" (1973); "Realce" (1979) e "Tropicália II", ao lado de Caetano Veloso, em 1993.
Governo da Bahia
Ocupou o governo de 7 de abril de 1955 a 7 de abril de 1959. Afeito à área econômica, concentrou sua administração em construir no estado um arcabouço financeiro sólido.
Iniciou, na capital, a construção do Teatro Castro Alves que, prestes a ser inaugurado, sofreu um incêndio (segundo informes oficiais e nunca totalmente aceitos, devido a um curto-circuito) que impossibilitou sua inauguração (e que veio a ocorrer somente no governo Lomanto Júnior.
Outra de suas realizações foi o Ginásio de Esportes Antônio Balbino (conhecido por Balbininho), anexo ao Estádio da Fonte Nova, mas que foi demolido em 2010 para dar lugar ao estacionamento[1] da nova Fonte Nova, construída para a Copa do Mundo FIFA 2014, deixando a cidade de Salvador sem ginásio e piscina olímpica adequados a receber eventos esportivos.
Criou a Comissão de Planejamento Econômico (CPE), o FUNDAGRO (destinado ao fomento agrícola), a COELBA (empresa que durante décadas geriu a distribuição energética no estado, privatizada por Paulo Souto), a MAFRISA (destinado a higienizar os frigoríficos e matadouros), a CASEB (para regular a produção, através de uma rede de armazéns), a TEBASA (companhia telefônica, depois rebatizada como TELEBAHIA e já privatizada), o Banco de Fomento do Estado da Bahia, e o PAMESE (instituto previdenciário, depois transformado no IAPSEB e privatizado no governo de Paulo Souto), e a Maternidade Tsila Balbino - obras todas centradas na Capital, mas com reflexos no interior - boa parte delas visando a um melhor planejamento governamental e execução de políticas públicas eficientes.
Apesar deste grande legado, as injunções políticas que se seguiram levaram ao desvirtuamento dessas propostas - sobretudo durante o regime militar e surgimento do neo-coronelismo carlista.
Referências
- ↑ «Título ainda não informado (favor adicionar)». www1.folha.uol.com.br
Ligações externas
- Biografia pela Fundação Getúlio Vargas
Precedido por Péricles Madureira de Pinho | Ministro da Educação do Brasil 1953 — 1954 | Sucedido por Edgar Santos |
Precedido por — | Ministro da Saúde do Brasil 1953 | Sucedido por Miguel Couto Filho |
Precedido por Régis Pacheco | Governador da Bahia 1955 — 1959 | Sucedido por Juracy Magalhães |
Precedido por Otávio Augusto Dias Carneiro | Ministro da Indústria e Comércio do Brasil 1963 | Sucedido por Egídio Michaelsen |
Precedido por San Tiago Dantas | Ministro da Fazenda do Brasil 1963 | Sucedido por Carvalho Pinto |
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